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04.02.2012 - 09h48
Prejuízos com a seca ultrapassam r$ 6 milhões
BUTIÁ – Levantamento realizado pela equipe técnica da Emater confirma os prejuízos provocados pela forte estiagem que atingiu a região sul do país. A previsão é de que as perdas passem dos R$ 6 milhões.
Em seis localidades 48 famílias sofrem com o desabastecimento de água potável. Um caminhão pipa, da secretaria de Obras, abastece mais de 20 famílias, que muitas vezes precisam armazenar esta água de maneira inadequada. No Francisquinho são 11 famílias que sofrem com a estiagem, no Cerro do Roque são 8 famílias, na Água Boa são 11, na AMTREL também são 11 as famílias que não tem água e no Assentamento Santa Tereza, a seca atingiu 8 famílias. No último levantamento realizado pela equipe da Emater, que está orientado estas famílias, já são 168 pessoas atingidas pela falta de água. Nas propriedades atingidas, os pequenos poços e açudes secaram ou a água que ainda resta é de má qualidade prejudicando também os animais.
Soja
Quando foi realizado o levantamento da Emater, 3.400 ha de soja foram cultivados faltando plantar 100 ha. Os danos causados na cultura da soja chegam a 25%, principalmente nas áreas cultivadas a partir da segunda quinzena de dezembro de 2011. Caso termine a estiagem estima-se uma produção de 1.800 kg/ha. A previsão é de uma quebra de 2.280 toneladas.
Melancia
Nestas lavouras os produtores irrigam por aspersão. Mesmo assim a previsão de quebra na safra também é de 25%, principalmente pelo dimensionamento dos sistemas de irrigação e a necessidade de deslocamentos dentro da lavoura. Em uma área de 700 ha com produção estimada de 25 t/ha, deixaram de produzir para comercialização cerca de 4.375 toneladas de melancia em função da falta de chuvas.
Milho
Com o milho a situação não é diferente. Esta cultura basicamente é de subsistência, com cerca de 100 produtores prejudicados em uma área de 300 ha cultivados, dos 500 ha estimados para plantio. As perdas chegam próximas de 50 %. Os danos causados pela estiagem representarão mais do que a simples perdas das lavouras. Os prejuízos também serão sentidos com a não transformação em carne leite e ovos , por não ter o produto. Estima-se que 200 ha não deverão ser plantados, estima João Luiz Ferreira, Chefe do Escritório da Emater em Butiá.
Arroz
Nas lavouras de arroz, os danos causados pela estiagem ainda não foram calculados. João Luiz explicou que é uma cultura irrigada, onde os produtores armazenam água ou recalcam do Rio Jacuí. A expectativa inicial de plantio era de 1.500 ha foi confirmada, sendo que toda esta área foi plantada.
Hortaliças
Na área de 3 ha, as perdas foram de 30%, totalizando a perda de 20 toneladas, de verduras folhosas, nas cucurbitáceas e na produção de solanáceas, nas mais variadas espécies cultivadas, totalizando prejuízos de mais de R$ 15 mil.
Bovinos de Corte
A estiagem atingiu aproximadamente 22 mil cabeças de um total de 26 mil cabeças do rebanho bovino de Butiá. A produção de forragem do campo nativo sofreu uma redução de 50%, acarretando uma perda de peso ao redor de 20 kg por cabeça, totalizando 440.000 kg de redução de ganho de peso. As previsões não são boas para o setor. João Luiz antecipa que o maior dano esta por vir. A estimativa é de uma redução de 25% na produção de terneiros do próximo ano, algo ao redor de 1.500 terneiros.
Piscicultura
Com a estiagem a produção de peixes também foi prejudicada. Alguns açudes além de estarem praticamente secos, houve a redução e cortes na entrada de água, com baixa oxigenação. Estima-se uma quebra de 8 toneladas de Peixes in natura.
João Luiz alerta que os números que foram apurados até agora, podem aumentar em decorrência da evolução dos danos caudados pela estiagem que está ocorrendo não só em Butiá, mas em todo o território gaúcho. Destaca que o retardamento no plantio, fora das épocas recomendadas e pela redução do tamanho das plantas em consequência do grande estresse das plantas.
Soja
Quando foi realizado o levantamento da Emater, 3.400 ha de soja foram cultivados faltando plantar 100 ha. Os danos causados na cultura da soja chegam a 25%, principalmente nas áreas cultivadas a partir da segunda quinzena de dezembro de 2011. Caso termine a estiagem estima-se uma produção de 1.800 kg/ha. A previsão é de uma quebra de 2.280 toneladas.
Melancia
Nestas lavouras os produtores irrigam por aspersão. Mesmo assim a previsão de quebra na safra também é de 25%, principalmente pelo dimensionamento dos sistemas de irrigação e a necessidade de deslocamentos dentro da lavoura. Em uma área de 700 ha com produção estimada de 25 t/ha, deixaram de produzir para comercialização cerca de 4.375 toneladas de melancia em função da falta de chuvas.
Milho
Com o milho a situação não é diferente. Esta cultura basicamente é de subsistência, com cerca de 100 produtores prejudicados em uma área de 300 ha cultivados, dos 500 ha estimados para plantio. As perdas chegam próximas de 50 %. Os danos causados pela estiagem representarão mais do que a simples perdas das lavouras. Os prejuízos também serão sentidos com a não transformação em carne leite e ovos , por não ter o produto. Estima-se que 200 ha não deverão ser plantados, estima João Luiz Ferreira, Chefe do Escritório da Emater em Butiá.
Arroz
Nas lavouras de arroz, os danos causados pela estiagem ainda não foram calculados. João Luiz explicou que é uma cultura irrigada, onde os produtores armazenam água ou recalcam do Rio Jacuí. A expectativa inicial de plantio era de 1.500 ha foi confirmada, sendo que toda esta área foi plantada.
Hortaliças
Na área de 3 ha, as perdas foram de 30%, totalizando a perda de 20 toneladas, de verduras folhosas, nas cucurbitáceas e na produção de solanáceas, nas mais variadas espécies cultivadas, totalizando prejuízos de mais de R$ 15 mil.
Bovinos de Corte
A estiagem atingiu aproximadamente 22 mil cabeças de um total de 26 mil cabeças do rebanho bovino de Butiá. A produção de forragem do campo nativo sofreu uma redução de 50%, acarretando uma perda de peso ao redor de 20 kg por cabeça, totalizando 440.000 kg de redução de ganho de peso. As previsões não são boas para o setor. João Luiz antecipa que o maior dano esta por vir. A estimativa é de uma redução de 25% na produção de terneiros do próximo ano, algo ao redor de 1.500 terneiros.
Piscicultura
Com a estiagem a produção de peixes também foi prejudicada. Alguns açudes além de estarem praticamente secos, houve a redução e cortes na entrada de água, com baixa oxigenação. Estima-se uma quebra de 8 toneladas de Peixes in natura.
João Luiz alerta que os números que foram apurados até agora, podem aumentar em decorrência da evolução dos danos caudados pela estiagem que está ocorrendo não só em Butiá, mas em todo o território gaúcho. Destaca que o retardamento no plantio, fora das épocas recomendadas e pela redução do tamanho das plantas em consequência do grande estresse das plantas.