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28.04.2012 - 10h52
Uma difícil luta contra o cancêr
BUTIÁ - Casal que luta contra uma doença grave pede ajuda para a construção de sua casa.
Márcio Moraes Rodrigues, 30 anos, é casado com Inês há 5 anos e possuem uma filha de 1 ano. Com 4 meses de casados, Márcio notou que crescia em seu pescoço um caroço, procuraram médico e após uma biopsia que durou 7 horas, pois o caroço estava por baixo da artéria, foi diagnosticado que Márcio estava com uma doença grave, linfoma de hodgkin.
Assim iniciou seu árduo tratamento no hospital Conceição, realizou 8 meses de quimioterapia, indo para Porto Alegre de 15 em 15 dias. Após alguns anos Márcio se estabilizou, porém ano passado ele veio a piorar.
Realizou mais 3 meses de quimioterapia internado, onde ficou bastante debilitado, vencendo esse obstáculo, Márcio estava apenas aguardando o transplante de medula, porém apareceu um tosse constante.
A doutora disse que aumentou muitas as plaquetas, que a medula está produzindo demais, eles estão achando que a doença pode ter ido para medula, devido a isso não podem fazer o transplante.
Márcio está aguardando a ligação do hospital para internar mais uma vez, e fazer duas biópsias, uma da medula e uma do pulmão.
Inês e Márcio trabalhavam, porém Inês para cuidar do esposo teve que parar de trabalharam e Márcio por estar debilitado e proibido de trabalhar parou, porém nos dias que se sentia melhor voltava a fazer bicos, agora está impossibilitado. Mas o que ganha do benefício é pouco para criarem a filha, pagar água, luz e aluguel.
Já estão com dois meses de aluguel atrasado, já chegaram a ficar 4 meses, agradecem muito o dono da casa, pela compreensão, mas o que hoje estão na luta é conseguir material para construírem a casa deles.
Conseguiram dos pais de Inês um pedaço do terreno, da tia 500 tijolos, do Néviton uma caçamba de terra e um pouco de pedra e cimento, do Celso, local que Márcio fazia bicos de construção um pouco de cimento e pedras.
Inês salienta que será melhor morar perto dos pais, que poderão auxiliar eles, a mãe poderá reparar Márcio para ela voltar a trabalhar, e facilita porque quando chamarem para irem para Porto Alegre pode deixar a filha com a mãe.
Ao final da reportagem, perguntei a Márcio o que esperava do seu futuro e presente, o mesmo sem saber o que responder, mas com o olhar forte e brilhando de esperança, e muito debilitado com a tosse que atrapalhava na hora da falar finalizou.
- É difícil saber e responder, é difícil saber o que vai acontecer agora com esse problema, caso o câncer esteja na medula ai complica tudo, o que espero é fazer esse transplante de uma vez e me curar, ter nossa casa para poder acompanhar o crescimento da filha ao lado da esposa.