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29.06.2012 - 15h37
Animais continuam sendo maltratados
BUTIÁ- A Associação Butiaense de Proteção aos Animais, ABUPA, tem sido chamada a atender vários casos de animais que estão sofrendo maltrato.
Desde que tomou posse em 30 de março passado, a nova diretoria da entidade tem sido chamada constantemente para atender casos de animais feridos, ou que estão sendo maltratados por seus donos.
Ubirajara Pinto Ferraz, atual presidente da ABUPA, durante sua participação no programa Pinga-Fogo na Radio Sobral, tem relatado vários casos para os quais são chamados a intervir.
Bira conta que ainda não receberam nenhum apoio oficial, e que por falta de estrutura, fazem o que podem para minimizar o sofrimento dos animais, mas que as dificuldades são enormes, e só com o apoio dos membros da diretoria e de alguns particulares é possível fazer alguma coisa.
Bira Ferraz relata: - Temos visto coisas incríveis, na semana passada fui chamado a atender um caso no bairro Vila Nova de um cão que estava atado dentro de um pátio, e tinha duas bicheiras enormes na cabeça, o pobre animal desesperado enfiava a cabeça na terra porque não tinha mais como se coçar. O pátio onde o cão estava preso era tomado pelas fezes do animal, alertei a dona para fazer a limpeza do local, vacinei o cão e fiz a limpeza das bicheiras. Um outro cão que atendi também estava dentro de uma casinha totalmente tomado pela sarna, num estado deplorável por falta de cuidado dos donos.
Bira tem relatado vários casos que acontecem quase que diariamente, como o de um cão da raça Pitbull que se soltou e começou a atacar os cães dos vizinhos, estes moradores apavorados e no afã de salvarem seus animais de estimação acabaram quebrando uma pata do feroz animal.Como não havia um veterinário disponível, o próprio Bira teve que anestesiar e colocar uma tala na pata do cão, para depois devolvê-lo ao seu dono. Aqui no centro da cidade outro cão levou um talho de facão no lombo que deixou amostra as vértebras do cão, uma judiaria com o pobre animal.
Bira comentou ainda: - Chegaram até a me ameaçar por telefone, disseram que iam me dar uma tunda de facão, não tenho medo, não sou mais do que ninguém, ando de peito aberto, e não sou de dobrar a espinha, todos sabem onde me encontrar, mas digo que minha intenção não é brigar com ninguém, e sim dar uma atenção a estes animais que são maltratados, também precisamos receber algum apoio das autoridades, e que o código de posturas do município seja colocado em pratica, pois neste código esta previsto penalidades para quem maltrata os animais.